18/09/2017

S02E10 - CURTIR, COMENTAR E COMPARTILHAR #GOVEGAN

Nossa experiência no Mundo Vegano teve uma relação estreita com a internet. Na época em que Lou se adoentou, ela leu o artigo  The Cambridge Declaration On Consciousness de Philip Low, e os dois fatos fizeram com que nós arrumássemos as malas e fossemos para o Mundo Vegano. Mas a relação com a internet não se resumiu apenas ao referido artigo, outras informações foram acessadas na web.

Como venho falando ao longo dos diversos episódios, utilizamos a internet para conhecer sobre o vegetarianismo/veganismo, sobre os nutrientes e as propriedades dos alimentos, sobre as diferenças existentes entre a dieta onívora e a vegetariana/vegana. Nesse sentido, o Google, Youtube e outras ferramentas de pesquisa foram importantes para nos dar o apoio na busca dessas informações.

Mas muitas vezes as informações encontradas nos sites não respondem todos os questionamentos, e, por vezes, essas informações aumenta a dúvida. Nesse aspecto as redes sociais, como o Facebook e o Instagram, tiveram grande importância, não só por permitir um contato maior entre as pessoas, mas também pela exposição das diversas experiências vividas pelos vegetarianos/veganos na diversidade de tempo vivido (se iniciando, ou já com anos de vivência).



A internet possibilitou também evidenciar que não é só de arroz, feijão, salada e castanhas que se alimenta o vegano, mas existem também queijos, embutidos, salgadinhos, e restaurantes que servem uma culinária vasta, indo do fast-food a cozinha gourmet. Além, da alimentação, pode-se encontrar na internet a lista de produtos e estabelecimentos que não testam em animais e que possuem a política de produção/venda sem crueldade.

Ainda, importante falar que o veganismo não se resume a alimentação, mas é uma atitude, um ativismo, e a internet, seja em sites,blogs, vídeos do youtube, posts em redes sociais, permite levantar a bandeira do veganismo, e assim, encorajar e educar outras pessoas a sobre o veganismo.
Go Vegan!!!

os dados/informações descritos neste post são apenas uma introdução, não tendo bases científicas ou profissionais. Torna-se importante o estudo aprofundado e a consulta de profissionais para maior conhecimento.

Créditos
Texto - Luiz no Mundo Vegano
Revisão - Lou

11/09/2017

S02E09 - A CIDADE DO GRÃO DE BICO

Um dos mitos sobre a alimentação vegetariana é a associação que se faz com o consumo de saladas cruas e com soja, mas como já relatado no episódio 5 da primeira temporada, Estudando o Ambiente, há uma variedade de fonte de alimentos e, entre os anos de 2013 e 2014, caímos nas graças do Grão de Bico.


Leguminosa da família das fabáceas, o Grão de Bico, denominado também de gravanço, ervanço, ervilha-de-galinha ou ervilha-de-bengala, é excelente alimento do ponto de vista nutricional sendo fonte de proteínas, cálcio, ferro, magnésio, ácido fólico e vitaminas do complexo B (wikipédia). O grão tem suas origens no oriente médio, conquistou a bacia do Mediterrâneo, sendo cultivado pelos antigos egípcios, gregos e romanos, espalhando-se posteriormente para Etiópia, Índia e hoje tem no México um dos seus principais produtores (I-Legumes.net).





O meu primeiro contato com o Grão-de-Bico remonta ao tempo que era criança, quando observava os meus pais no preparando de peixes, com batata e azeite. Os anos se passaram e descobri que era a leguminosa era a principal matéria prima do homus, uma pasta árabe feita de grão-de-bico cozido e amassado, misturado com azeite e tahine. Quando fizemos nossa mudança ao Mundo Vegano, eu tinha uma certa implicância com  a soja e queria, sempre que possível, o grão-de-bico em nossas refeições.


Após estudos e troca de informações e receitas com outros vegetarianos e veganos, ficamos meses curtindo as maravilhas culinárias que o grão-de-bico pode nos proporcionar. Além do homus, pode-se prepará-lo como feijão, pode-se fazer um bolinho frito de origem árabe chamado de falafel, pode-se fazer hamburger, pode-se fritar o grão com curry e outros temperos a gosto e transformá-lo em um delicioso petisco, pode-se fazer o grãomelete (omelte de grão-de-bico), e ainda, pode-se aproveitar a água do cozimento do grão, a aquafaba, como substituto da clara de ovo nas receitas dos suspiros, mousses, sorvetes, marshmallow, brownies, macarons, maionese, dentre outros (verificar o site http://www.casaecozinha.com/2016/04/receita-facil-aquafaba-o-que-e-para-que.html).


Essas variedades de pratos feitos a partir do grão-de-bico e outras experiências vegetarianas/veganas foi possível muito por conta da internet, chegou a hora de Curtir, Comentar e Compartilhar #GoVegan.


Go Vegan!!!


os dados/informações descritos neste post são apenas uma introdução, não tendo bases científicas ou profissionais. Torna-se importante o estudo aprofundado e a consulta de profissionais para maior conhecimento.


Créditos
Texto - Luiz no Mundo Vegano
Revisão - Lou


09/09/2017

S02E08 - ALMOÇO NO TRABALHO

Entre final de novembro de 2013 a meados de 2014 não tinha como voltar na hora do almoço e almoçar em casa, por isso todo o fim de semana era sagrado, depois de arrumar a casa, fazíamos a comida da semana, que contava na sua maioria de: arroz, feijão (quando não era feijão carioca, era o feijão rajado, ou o feijão preto), uma variedade de legumes e um prato que poderia ser uma lasanha, uma torta, um pimentão recheado, um escondidinho, feito com soja, grão de bico, feijão branco ou lentilha.


De segunda a sexta a rotina era acordar, tomar banho, dar refeição para Britney, tomar o café da manhã e arrumar minha marmita para o almoço no trabalho, preparada com porções da comida da semana. Chegava no trabalho, guardava minha marmita no frigobar do escritório e esperava chegar ou a fome ou a vontade de comer.





Geralmente às 12h a fome se apresentava e eu ia buscar minha marmita no frigobar. No lugar onde trabalhava havia um lugar reservado onde estavam dispostos o frigobar, uma mesa redonda e um microondas. Na maioria das vezes na hora que ia almoçar havia outros colegas que também iam almoçar, e na hora que eu tirava minha marmita do microondas as indagações começavam: Você é vegetariano? Mas não tem carne? Nada de origem animal? Vc não se sente fraco? E vc tira a proteína de onde? Você não sente falta de carne? Muitas perguntas, todas com muito respeito, que, inclusive, ajudaram-me a refletir mais sobre a condição dos animais utilizados na produção de alimentos, sobre o vegetarianismo e veganismo, sobre minha condição de humano, e levaram-me mais em direção ao vegetarianismo.


As refeições da semana não só alimentam o corpo mas também o conhecimento, e nesta evolução descobrimos A Cidade do Grão de Bico.        


Go Vegan!!!


os dados/informações descritos neste post são apenas uma introdução, não tendo bases científicas ou profissionais. Torna-se importante o estudo aprofundado e a consulta de profissionais para maior conhecimento.


Créditos
Texto - Luiz no Mundo Vegano
Revisão - Lou


07/09/2017

S02E07 - O MANDIOKEIJO

Manhã de terça feira, 1º de abril de 2014, depois de ter ficado a semana anterior acompanhando a localização no site dos Correios, sai, com o status do rastreamento impresso na noite da segunda, em direção ao posto dos Correios que achava que se encontrava o meu pedido.


Chegando lá, após longa espera na fila, fui informado que estava no posto errado e deveria ir a uma outra unidade dos Correios, a frustração e o cansaço logo me bateram, pois na época estava sem carro e teria que traçar, em minha cabeça, todo um trajeto e a melhor parada e o melhor ônibus para pegar. Antes de chegar na parada o céu começou a fechar e eu a me desesperar, e agora o que faço? Um toró estava por vir!


Antes da chuva cai, entrei em um supermercado perto do posto para comprar uma água e, quando sai, a chuva já havia começado. Sai correndo, mesmo de guarda chuva já estava todo molhado, entrei em uma drogaria e lá verifiquei quanto tinha na minha conta e pedi um táxi, que me levou direto a unidade dos Correios na qual pude resgatar minha encomenda, meu Mandiokeijo!


Essa aventura havia começado uns dois meses antes, quando Lou, interagindo no facebook, descobriu a existência desse queijo feito a base de mandioca e vendido em forma de um pó natural e instantâneo, que ao se acrescentar água e óleo transforma-se em uma solução vegetal tipo queijo mussarela. Ficamos maravilhados com a idéia e doidos para adquiri-lo. Colocamos no Google o nome mandiokeijo e logo uma das primeiras páginas que apareceram foi a http://www.mandiokejo.com.br/ . Visitamos a loja virtual, analisamos nossas finanças e fomos presenteados pela minha mãe com 2kg de Mandiokeijo.




Durante um mês, o nosso Mandiokeijo teve sua aventura particular antes de ser resgatado. Saiu da unidade dos Correios, foi até o meu endereço residencial, e os carteiros não encontraram ninguém para recebê-lo, assim, levaram-no novamente. Na época, tínhamos que ficar bem atentos com as correspondências que chegavam, caso contrário as encomendas retornavam, e quase aconteceu isso com o nosso Mandiokeijo, mas como havia demorado tanto tempo para chegar em casa, verificamos a localização no site dos correios e conseguimos resgatá-lo.


Depois de tanto esperar, e de estar todo encharcado da chuva, cheguei em casa com o tão esperado Mandiokeijo, mostrei pra Lou que abriu um sorrisão e logo foi tratando de verificar as instruções de como utilizá-lo. E naquele dia fizemos um preparo do queijo que usamos para fazer nosso almoço e guardamos o que sobrou para passar no pão.


A minha expectativa era que após misturá-lo com água e óleo o Mandiokeijo tivesse aparência de um mussarela vendido nos supermercados, mas o queijo formado não era firme, mas sim pastoso, porém gostoso, e com gosto de queijo, uma excelente alternativa à época para os queijos de origem animal, que como falei na temporada passada, Buscando o Leite Ideal, a fabricação do leite e consequentemente do queijo de origem animal é muito cruel para os animais, como pode se ler a seguir:  


A coagulação do leite é uma das partes mais importantes na produção do queijo. “O coalho é constituído por duas enzimas, a quimosina (80%) e a pepsina (20%). Além da propriedade coagulante, o coalho possui ainda propriedades proteolíticas, atuando sobre a maturação do queijo”, ensina Maricê Nogueira de Oliveira, professora do departamento de tecnologia Bioquímico-farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Existem vários tipos de coalho para a fabricação de queijos. O mais utilizado é o de origem animal (enzimas digestivas de vitelo, cabrito ou cordeiro). [...] enzima quimosina é retirada do estômago de bezerros recém nascidos. “Atualmente, devido á alta demanda, passou a ser extraída de estômago de animais adultos. [...] essa prática está atrelada à indústria da Vitela, das mais combatidas não só entre os vegetarianos, mas também pela comunidade ambientalista [...] As indústrias de queijos que produzem o alimento usando coalhos animais fazem verdadeiras crueldades com os animais. 1. Atualmente uma vaca produz duas vezes mais leite do que a sua natureza permitiria. São tratadas como máquinas: não tomam sol, não amamenta seus filhotes, recebem doses de hormônios, sofrem dor e algumas até infecções; 2. A vitela, muitas vezes usada no coalho animal, é um alimento que vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida, é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar. O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras; 3. Outros azarados são os porcos, também usados nos coalhos animais. Eles não tem espaço nem para deitar confortavelmente. São confinados do nascimento ao abate. As gestantes são forçadas a parir atadas a uma fivela, apertadas na baia. O abate é parecido com o de bovinos, com a diferença que o atordoamento é feito com choque elétrico na cabeça e que o animal é jogado num tanque de água fervendo após o sangramento, para facilitar a retirada da pele; 4. Ao invés de prevenir a osteoporose (como se acredita), o leite e seus derivados podem, na verdade, contribuir para causá-la, já que sua carga excessiva de proteínas contribui para a perda da massa óssea. Em todo o mundo, os países que mais consomem leite e derivados são os países em que se observa maior índice de osteoporose. (http://vegetarianismoveganismo.blogs.sapo.pt/442980.html).


A substituição do queijo de origem animal para de origem vegetal estava quase totalmente resolvido, agora um novo desafio estava por vir: Almoço no trabalho.        


Go Vegan!!!


os dados/informações descritos neste post são apenas uma introdução, não tendo bases científicas ou profissionais. Torna-se importante o estudo aprofundado e a consulta de profissionais para maior conhecimento.


Créditos
Texto - Luiz no Mundo Vegano
Revisão - Lou


05/09/2017

S02E06 - COMO É BOM COMER PIZZA

Pizza, palavra italiana para designar o “pão-torta” preparada com farinha, água, queijo e outros alimentos, está na minha vida desde os meus oito anos, quando fiz uma viagem para São Paulo e o meu tio, depois de me buscar no aeroporto, pediu uma dessas iguarias. Na época não curtia queijo e, consequentemente, não gostava de pizza, mas por estar longe de casa e pela gentileza de meu tio fiquei com vergonha de não comer aquele pedaço de “mussarela”. No início estranhei, mas depois gostei, e dois alimentos entravam no meu hábito alimentar: a Pizza e o Queijo.

Quando conheci a Lou um dos meu pratos prediletos era pizza, e poderia ser qualquer uma. E como era fácil e não assim tão caro, uma de nossas saídas era ir a uma cantina italiana e só sair de lá depois de experimentar todos os sabores das pizzas disponíveis no rodízio de pizzas e massas oferecidos no restaurante. A pizza estava em nossas mesas também para tirar nossa ressaca, na noite seguinte de nossas saída para um bar ou pub, pedíamos uma pizza e o mal-estar passava.

Após a Lou se tornar vegetariana, um desafio apareceu, como continuar ir aos nossos famosos rodízios, como poderíamos experimentar os diversos sabores de pizza? No início ainda íamos aos rodízios, mas era muito chato ver Lou esperar, esperar, esperar…e depois de tanta espera ter poucas opções para comer. Isso foi, aos poucos, desanimando-me em ir aos rodízios.



Outra lembrança dessa época era quando estávamos doidos para comer uma pizza e o lugar mais próximo que tinha para comprar era uma pizzaria que ficava ao lado de casa. Era um espaço amplo, simples, mas bem decorado, cujo dono era um senhor simpático, que toda a vez que eu ia fazer um pedido ele se espantava e abria o olhão, pois sempre eu estava alterando o cardápio do lugar, pedindo para tirar todas as carnes e também o ovo e, por vezes, substituí-los por algum vegetal, criando assim um novo prato.

Mas apesar de ainda comer queijo, já havia a consciência de como a indústria dos laticínios faziam mal aos animais, e nesse caminho estávamos buscando alternativas para não consumir mais queijo, e dentre as diversas soluções, uma, vinda de Santa Catarina, nos chamou a atenção: O Mandiokeijo.

Go Vegan!!!

os dados/informações descritos neste post são apenas uma introdução, não tendo bases científicas ou profissionais. Torna-se importante o estudo aprofundado e a consulta de profissionais para maior conhecimento.

Créditos
Texto - Luiz no Mundo Vegano
Revisão - Lou